Sento e trago um cigarro
Por dentre pensamentos, decisões...
De longe, um violão
Chorando notas de saudade
(Que saudade!...)
Enquanto escrevo numa carta vermelha
(Mais fácil que a bula de remédio)
E espero pelo cair da noite
Para sair com as velhas botas
Mãos nos bolsos, ilusão na mente
Me lembro que enquanto respirar (...)
Você sabe o final da frase...
Todas as manhãs, janelas fechadas
Talvez fosse o melhor pretexto
O único jeito de mentir e manter
Nossas vidas tão opostas, tão dispostas...
Cheias de antigas paixões, de novos anseios
Estrelas no céu, perdidos na terra
Não me importa o quanto doa
Vou seguir a reta me lembrando
De que fomos os melhores... mas não rogue
Para que eu nã0 sofra, pois sofro
Em não mais acordar com o seu violão...
Bizú
PS: rabiscado num envelope vermelho...
Exterminador de formigas
Há uma semana
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